
A aldeia está tão fria.
Vazia a rua onde estou.
Toda a gente adormeceu,
Mas algo meu despertou.
Estou sozinho não me sinto.
Minto se tentar fingir.
Finjo se minto e então sinto
Que apenas quero iludir.
Daqui não quero sair.
Viver é esperar a morte.
Morro, me elevo talvez,
Sonho e deixo-me à sorte.
Morte ou vida não há.
Há apenas sensação.
Escrevo o que pede o mundo.
Escrevo de alma e coração.